Les copains d’abord (tradução)

Original


Georges Brassens

Compositor: Georges Brassens

Não, o barco não era a Balsa
Não era a Balsa da Medusa
Diga-se no fundo dos portos
No fundo dos portos
Tranquilamente navegava
Na grande lagoa de patos
Chamava-se Primeiro, os Amigos
Primeiro, os Amigos

Se balançava, não afundava
E não era literatura
Sem ofensa aos feiticeiros
Aos feiticeiros
O capitão e seus marujos
Canalhas não eram, nenhum
Mas francos amigos a bordo
Primeiro, amigos

Não eram amigos de luxo
Nem os pequenos Castor e Pólux
Ou o povo de Sodoma e Gomorra
Sodoma e Gomorra
Amigos escolhidos não eram
Por Montaigne e La Boétie
Soquinhos davam um no outro
Primeiro, os amigos

Eles também não eram anjos
Não tinham lido o Evangelho
Mas, claramente, eles se amavam
Visivelmente
João, Pedro, Paulo e companhia
Eram sua única litania
O Credo, a Penitência
Dos amigos primeiro

No menor golpe em Trafalgar
A amizade é que mandava
Ela é que lhes apontava o norte
Lhes apontava o norte
E quando estavam em perigo
Quando lançavam SOS
Os seus braços que nem semáforo
Primeiro, os amigos

No encontro dos bons amigos
Eram raros os lobos disfarçados
Quando um deles faltava a bordo
É porque tinha morrido
É, sim, mas nunca, nunca, jamais
Seu buraco não se fechava
Cem anos depois, destino vil
Ainda fazia falta

Bastante barcos eu peguei
Mas o único que resistiu
O que jamais desviou o rumo
Ele jamais desviou o rumo
Levava tudo na esportiva
Na grande lagoa de patos
Chamava-se Primeiro, os Amigos
Primeiro, os Amigos

Bastante barcos eu peguei
Mas o único que resistiu
O que jamais desviou o rumo
Ele jamais desviou o rumo
Levava tudo na esportiva
Na grande lagoa de patos
Chamava-se Primeiro, os Amigos
Primeiro, os Amigos

©2003- 2024 lyrics.com.br · Aviso Legal · Política de Privacidade · Fale Conosco desenvolvido por Studio Sol Comunicação Digital