Tempête Dans Un Bénitier (tradução)

Original


Georges Brassens

Compositor: Georges Brassens

Tempestade numa pia de água benta
O sumo pontífice com o obséquio
Dos bispos, dos arcebispos
Fazem-nos uma satânica balbúrdia

Eles não sabem o que perdem
Todos esses malditos papa-hóstias
Sem o latim, sem o latim
A missa nos enche o saco

Na festa litúrgica
De repente, já não há grandes pompas
Sem o latim, sem o latim
Já não há mistério mágico

O rito que nos fascina
Mostra-se agora sem graça
Sem o latim, sem o latim
E os fiéis estão pouco se lixando

Oh, Santíssima Maria, mãe de
Deus, dizei a esses putos
Desses monges que eles nos enchem o saco
Sem o latim

Eu já não sou o único (com os diabos!)
Desde que essas regras devastam
A só ir ao ofício
Dominical quando chove

Eles não sabem o que perdem
Todos esses malditos papa-hóstias
Sem o latim, sem o latim
A missa nos enche o saco

Renunciando ao oculto
Será preciso que fiquem a ver navios
Sem o latim, sem o latim
Quanto às esmolas para a igreja

Na estação primaveril
Monaquino, bedel, sacristão
Sem o latim, sem o latim
Cabulam a igreja

Oh, Santíssima Maria, mãe de
Deus, dizei a esses putos
Desses monges que eles nos enchem o saco
Sem o latim

Esses pássaros são uns raivosos
Esses corvos que serram, cortam, fatiam
O sadio e bom velho galho
Da cruz em que estão empoleirados

Eles não sabem o que perdem
Todos esses malditos papa-hóstias
Sem o latim, sem o latim
A missa nos enche o saco

O vinho do cálice sagrado
Torna-se águas de bacalhau
Sem o latim, sem o latim
E suas virtudes perdem força

Em Lourdes, Sète ou, então, Parma
Como em Quimper Corentin
O presbitério sem o latim
Perdeu muito de seu encanto

Oh, Santíssima Maria, mãe de
Deus, dizei a esses putos
Desses monges que eles nos enchem o saco
Sem o latim

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