Quatre-vingt-quinze pour cent (tradução)

Original


Georges Brassens

Compositor: Georges Brassens

A mulher que tem tudo
Para despertar o gosto pelas festas carnais
A mulher, que suscita em nós tanta paixão brutal
A mulher, antes de tudo, é sentimental
Longos passeios de mãos dadas
Flores, bilhetinhos de amor, serenatas
Crimes, loucuras que se cometem pelos seus belos olhos
Tudo isso a arrebata, mas

Noventa e cinco por cento das vezes
Em que trepa, a mulher fica de saco cheio
Quer ela o cale, quer o confesse
Nem todos os dias lhe desenrugamos a bunda
Os pobres varões convictos
Do contrário são cornudos
Na hora da obra carnal
Ela está frequentemente triste, coitada!
Se ele não ouvir o coração dela bater
É porque tampouco o corpo dela se agita

Exceto quando ela ama um homem com ternura
Sempre sensível, então, às suas carícias
Sempre bem disposta, sempre tendendo a se emocionar
Ela fica de saco cheio sem notar
Ou quando tem necessidades tirânicas
Quando sofre de ninfomania crônica
Então, é ela quem faz com que seus adoradores passem
Péssimos quartos de hora

Noventa e cinco por cento das vezes em que trepa
A mulher fica de saco cheio
Quer ela o cale, quer o confesse
Nem todos os dias lhe desenrugamos a bunda
Os pobres varões convictos
Do contrário são cornudos
Na hora da obra carnal
Ela está frequentemente triste, coitada!
Se ele não ouvir o coração dela bater
É porque tampouco o corpo dela se agita

Os mais um! Os que bom! Os continua!
Que ela grita para fingir que está nas nuvens
É caridade pura, os suspiros dos anjos só são
Em geral, mentiras caridosas
São só ditas para que o parceiro
Se ache um amante extraordinário
Que o galo imbecil e pretensioso empoleirado sobre ela
Não fique decepcionado

Noventa e cinco por cento das vezes em que trepa
A mulher fica de saco cheio
Quer ela o cale, quer o confesse
Nem todos os dias lhe desenrugamos a bunda
Os pobres varões convictos
Do contrário são cornudos
Na hora da obra carnal
Ela está frequentemente triste, coitada!
Se ele não ouvir o coração dela bater
É porque tampouco o corpo dela se agita

Já ouço circularem rapidamente os comentários
Daqueles que fazem castelos em Citera
Você não passa de um desajeitado, de um desengonçado
É por isso que ela mantém sempre o sangue-frio
Talvez, mas se, para vocês, são pesados
Os assédios desses: Sou o máximo trepando
Senhoras, deixando que lhes comam o prazer pelas costas
Cantem, do fundo do peito

Noventa e cinco por cento das vezes
Em que trepa, a mulher fica de saco cheio
Quer ela o cale, quer o confesse
Nem todos os dias lhe desenrugamos a bunda
Os pobres varões convictos
Do contrário são cornudos
Na hora da obra carnal
Ela está frequentemente triste, coitada!
Se ele não ouvir o coração dela bater
É porque tampouco o corpo dela se agita

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