Les Amours D'antan (tradução)

Original


Georges Brassens

Compositor: Georges Brassens

Quanto a mim, meus amores de outrora eram de chita
Margot, a branca rapariga, e Fanchon, a costureirinha
Nenhum traço de nobreza, desculpai-me o pouco
Eram, me direis vós, graças plebeias
Ninfas de regato, Vênus de cancela
Meu príncipe, tivemos as damas de outrora que pudemos

Pois, aos vinte anos, o coração pousa onde os olhos pousam
O primeiro saiote que passa nos causa grande admiração
A mais humilde pastora é uma iguaria de rei
Faltava marquesa, conhecemos a criada
Por falta de flor-de-lis, tivemos a margaridinha
Na primavera, Cupido faz flecha com qualquer madeira

Encontrávamos a bela no Mercado das Pulgas, no domingo
Eu te agrado, tu me agradas e, pronto, negócio fechado
E os grandes sentimentos não eram indispensáveis
Eu te agrado, tu me agradas, então vem, belo militar
Num trem de periferia, partíamos para Citera
Nem éramos obrigados a levar o coração

Mimi, à primeira vista, não parecia valer muito
Na loja de seu peleiro, provavelmente, o arminho era desconhecido
Seu traje não saía do ateliê de um deus
Mas, quando, por cima do Moinho da Galette
Ela jogava para nós seus atavios simplórios
Era Psique inteira que nos saltava aos olhos

No segundo encontro, às vezes não havia ninguém
A pequena amazona havia faltado ao compromisso
Mas, nem por isso corríamos enforcar-nos
A margarida começava com Suzette
Terminávamos de desfolhá-la com Lisette
E, mesmo assim, o amor se dava por satisfeito

Eram, me direis vós, graças plebeias
Ninfas de regato, Vênus de cancela
Mas, eram meus amores, desculpai-me o pouco
Manons, Mimis, Suzons, Musettes
Margot, a branca rapariga, e Fanchon, a costureirinha
Meu príncipe, tivemos as damas de outrora que pudemos

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