Le vieux Léon (tradução)

Original


Georges Brassens

Compositor: Georges Brassens

Daqui a pouco, faz
Quinze tristes anos
Meu velho Leon
Que tu partiste
Para o paraíso
Do acordeão
Partiste rapidinho
Para ver se os bailes
E as festas
Tinham mantido
O direito à cidade
Na casa de Jeová

Logo, quinze anos
Que, com música nas costas
Tu foste
Conduzir o baile
No Clube
Dos Fogos-fátuos
Naquele asilo
Por Santa Cecília
Perdoa-nos
Por termos
Feito pouco caso
Da tua sanfona

É um grande erro
Mas os tocadores
De acordeão
Nunca, jamais
São postos
No Panteão
Meu velho, tiveste
Que te contentar com
O campo de nabos
Sem grandes pompas
E sem honrarias
E sem “ave”!

Mas, os colegas
Seguiam o caixão
Com o coração apertado
Fazendo brincadeiras
Para fingir
Não estarem chorando
E, em nosso coração
Pobre tocador
De acordeão
Faz, juro-te
Bem menos frio
Do que no Panteão

Desde que, meu velho
No fundo dos céus
Cavaste o teu buraco
Correu
Muita água debaixo
Das nossas pontes
Os bons filhos
Da rua de Vanves
Até a da Gaîté
Uns e outros
Ao sabor das águas
Foram levados

Mas, nenhum deles
Desprezou
Os tempos de outrora
Todos permaneceram
No Partido dos
“Não-me-esqueças”
Todos esses manés
Ficam com o coração doído
Meu velho Leon
Ao ouvirem
O menor canto
De acordeão

Que tempo anda fazendo
Entre os gentis
Do além?
Os músicos
Finalmente,
encontraram o lá?
E o vinhozinho
Será que não
Fica melhor
Ao ser servido
Em meio às
Vinhas do Senhor?

Se, de vez em quando
Uma dama de antanho
Se deixa beijar
Certamente, papai
Não lamentas
Ter ido embora
E, se o bom Deus
Gosta, por pouco que seja
De acordeão
No firmamento
Tu estás feliz
Meu velho Leon

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