La non-demande en mariage (tradução)

Original


Georges Brassens

Compositor: Georges Brassens

Amiga, por piedade, não ponhamos
Sob a garganta de Cupido
Sua própria flecha
Tantos namorados tentaram
E com a felicidade pagaram
Esse sacrilégio

Tenho a honra de não pedir a tua mão
Não gravemos nossos nomes embaixo de um pergaminho

Deixemos o pássaro em voo livre
Ambos seremos prisioneiros
Sob palavra
Ao diabo as donas-de-casa chefes-de-cozinha
Que penduram o coração no cabo
Das panelas

Tenho a honra de não pedir a tua mão
Não gravemos nossos nomes embaixo de um pergaminho

Vênus frequentemente envelhece
Perde o latim perante
O escorredor de batatas-fritas
Por preço algum quero
Desfolhar na sopa de legumes
A margarida

Tenho a honra de não pedir a tua mão
Não gravemos nossos nomes embaixo de um pergaminho

Tiram-se-lhe muitos atrativos
Ao se revelarem por demais os segredos
De Melusina
A tinta dos bilhetinhos de amor empalidece
Rapidamente entre as folhas dos
Livros de cozinha

Tenho a honra de não pedir a tua mão
Não gravemos nossos nomes embaixo de um pergaminho

Pode parecer garantia de sossego
Pôr à sombra, no fundo de um pote
De geleia
A bela maçã proibida
Mas, cozida, ela perde
O gosto natural

Tenho a honra de não pedir a tua mão
Não gravemos nossos nomes embaixo de um pergaminho

Não é preciso criada
E da limpeza e tarefas domésticas
Eu te dispenso
Que como uma eterna noiva
Na senhora dos meus cuidados
Eu sempre pense

Tenho a honra de não pedir a tua mão
Não gravemos nossos nomes embaixo de um pergaminho

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