La Guerre de 14-18 (tradução)

Original


Georges Brassens

Compositor: Georges Brassens

Desde que o homem escreve a História
Desde que batalha com alegria no coração
Entre mil e uma guerras notórias
Se eu fosse obrigado a fazer uma escolha
Contrariamente ao velho Homero
Eu declararia imediatamente
Eu, meu Coronel, a que eu prefiro
É a guerra de 14-18

Quer dizer que desprezo
As nobres guerras de outrora
Que eu não estou nem aí
Para aquela dos anos 70?
Pelo contrário, reverencio-a
E atribuo-lhe a nota “suficiente”
Mas, meu Coronel, a que eu prefiro
É a guerra de 14-18

Sei que os guerreiros de Esparta
Não enfiavam as espadas na água
Que os veteranos de Bonaparte
Não atiravam pólvora aos porcos
Seus feitos de armas são legendários
Em posição de sentido os felicito
Mas, meu Coronel, a que eu prefiro
É a guerra de 14-18

É claro, a guerra dos anos 40
Não me decepcionou, em absoluto
Ela foi longa e massacrante
E não cuspo em cima dela
Mas, ao meu ver, ela não vale muito
Mais do que um primeiro certificado de mérito
Mas, meu Coronel, a que eu prefiro
É a guerra de 14-18

Meu objetivo não é procurar encrenca
Com as guerrilhas, não, caramba! Não!
Guerras santas, guerras sorrateiras
Que não têm coragem de se declarar
Cada uma tem algo para agradar
Cada uma tem seu meritozinho
Mas, meu Coronel, a que eu prefiro
É a guerra de 14-18

Do fundo de seu saco de surpresas
Com certeza, Marte vai, oportunamente
Tirar uma – uma verdadeira delícia! -
Que me deixará muito impressionado
Mas, enquanto espero, persevero
Em dizer que minha guerra favorita
Aquela, meu Coronel, em que eu gostaria de lutar
É a guerra de 14-18

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