Boulevard Du Temps Qui Passe (tradução)

Original


Georges Brassens

Compositor: Georges Brassens

Assim que saímos do berço
Fomos dar um pulo
Na alameda do tempo que passa
Escandindo nosso à forca!
Contra os velhos, os moles, os gordos
Confinados em suas ideias vis

Viram-nos, foi ontem
Descendo, jovens e orgulhosos
Numa louca algazarra
Acendendo fogueiras de festa
Alarmandos os gordos burgueses
Pisoteando seus canteiros

Jurando renovar tudo
Refazer 89
Retomar um pouco a Bastilha
Gulosos, beijamos
Suas mulheres, que já não tocavam
Fecundamos suas filhas

Na lagoa de seus patos
Lançamos, zombeteiros
Muitas pedras, que tempestade!
Não deixamos nada de pé
Virando seus credos, seus tabus
E seus deuses, de cabeça para baixo

Quando soou o cessar-fogo
Um de nós estava perdendo os cabelos
E o outro estava com as têmporas cinza
De repente, demo-nos conta de
Que o verão de São Martinho
Não está muito longe do tempo das cerejas

Então, desacelerando o passo
Percorremos o caminho tranquilamente
Pois, vociferando contra os ancestrais
A fresca tropa dos mais novos
Estava esperando-nos, no cruzamento
Para nos enviar ao asilo de Bicêtre

Todos esses caquéticos, esses molengos
Esses pobres sepulcros embranquecidos
Cambaleando em suas carapaças
Nós os vimos, foi ontem
Quando desciam, jovens e orgulhosos
A alameda do tempo que passa

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